Nayene
Data da visita: 12 de abril de 2011
Local: Funarte (Fundação Nacional de Artes) Rua Januária nº: 68 Bairro Floresta, Belo Horizonte MG
Entrada: Franca
Dentre todos os teatros encenados na Ecum, este ano, está Antígona, uma tragédia grega de Sófocles. Nesta história Antígona é uma mulher que luta para enterrar o seu irmão Polinice, que foi rejeitado por seu reino. Mas como era proibida esta atitude, ela foi presa por ordem do soberano Creonte.Depois do julgamento foi isolada em uma montanha sem nenhuma assistência. Quando o rei decide soltá-la, Antígona já estava morta, e em conseqüência Hêmon, filho de Creonte e amante de Antígona, comete suicídio, e Euridice esposa de Creonte também se mata devido ao suicídio de seu filho. A peça é um monólogo encenado pela atriz peruana Teresa Ralli, que com uma capa “mil e uma utilidades”, mudava de personalidade e assim durante sua atuação incorporava cada personagem da história.
Comentário
Como Teresa é peruana durante toda a encenação ela falou em espanhol, por isso, a primeira impressão foi a de que não haveria entendimento. Mas trocando de personagem, literalmente como quem troca de roupa, a atriz envolveu o público deixando através da sua impecável expressão corporal, traços legítimos da personalidade de cada membro enumerado na narração. Sendo assim, o corpo em alguns momentos “falou” mais que as próprias falas do texto. |
Eu também fui nessa peça e achei muito bacana.
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